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Luthier Lineu Bravo fala como se deu o início de sua carreira na luthieria, confira:
“Desde cedo, desenvolvi intimidade com a madeira. Lá pelos dez anos de idade, comecei a tocar cavaquinho e, assim, aquela relação meramente utilitária com a madeira que até então tinha desenvolvido transformou-se em algo novo, que ao mesmo tempo me causava assombro e desejo. Assim, fui juntando música e madeira… Aos 14, construí meu primeiro instrumento, um cavaquinho de madeira compensada, o que estava disponível para a minha brincadeira de garoto.”
Sobre Lineu Bravo
Lineu Bravo é luthier autodidata, apreciador de boa música e morador da cidade de Taubaté, São Paulo. Desde cedo desenvolveu intimidade com a madeira na marcenaria do pai. Construiu o primeiro instrumento aos 14. Desde então, seus violões, cavacos, bandolins e violas têm ido parar nas mãos de grandes músicos. Guinga, Marcus Tardelli, Marco Pereira, João Bosco, Yamandú Costa, Chico Buarque, Ulisses Rocha, Hamilton de Holanda, Ângela Muner, Rogério Caetano, Maurício Carrilho, Luciana Rabello, João Lyra, Maurício Marques, Edson Lopes, Alessandro Penezzi, Juarez Moreira, Fernando César, Jayme Vignoli, Flávio Apro, Giacomo Bartoloni, Swami Jr, Rosa Passos, Ana Carolina, Zé Paulo Becker, Douglas Lora e todos os integrantes do Quarteto Maogani são alguns deles.
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Confira depoimento de Lineu Bravo sobre início da carreira: “Desde cedo, desenvolvi intimidade com a madeira e estava sempre a explorar nas sobras da oficina de meu pai.
Lá pelos 10 anos comecei a tocar cavaquinho e assim aquela relação meramente utilitária com a madeira que até então tinha desenvolvido, transformou-se em algo novo, que ao mesmo tempo me causava assombro e desejo. Assim fui juntando música e madeira… Aos 14, construí meu primeiro instrumento”.
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Sobre Lineu Bravo
Lineu Bravo é luthier autodidata, apreciador de boa música. Desde cedo desenvolveu intimidade com a madeira na marcenaria do pai. Construiu o primeiro instrumento aos 14. Desde então, seus violões, cavacos, bandolins e violas têm ido parar nas mãos de grandes músicos. Guinga, Marcus Tardelli, Marco Pereira, João Bosco, Yamandú Costa, Chico Buarque, Ulisses Rocha, Hamilton de Holanda, Ângela Muner, Rogério Caetano, Mauricio Carrilho, Luciana Rabello, João Lyra, Mauricio Marques, Edson Lopes, Alessandro Penezzi, Juarez Moreira, Fernando César, Jayme Vignoli, Flávio Apro, Giacomo Bartoloni, Swami Jr, Rosa Passos, Ana Carolina, Zé Paulo Becker, Douglas Lora e todos os integrantes do Quarteto Maogani são alguns deles.
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Há madeiras consagradas na construção de violões. O luthier brasileiro Lineu Bravo fala aqui sobre suas preferências em relação às madeiras
Para o tampo do violão, Lineu Bravo utiliza o Cedro Canadense ou o Abeto Europeu. “Cada madeira com suas características, produzem um som lindo e são utilizadas no mundo inteiro em violões de altíssima qualidade”, conta o luthier.

Violão de sete cordas com tampo em Abeto Europeu, faixas e fundo em Maple Europeu e escala elevada em Ébano.
Já para a faixa lateral e o fundo, Lineu Bravo Luthier gosta de usar o Jacarandá Brasileiro, Jacarandá Indiano ou Maple Europeu.
De acordo com Lineu Bravo, atualmente, há dificuldade para se encontrar a madeira do Jacarandá Brasileiro. “Hoje, tenho usado menos o Brasileiro, porque está cada vez mais raro e difícil de encontrar e também mais caro. Já o Jacarandá Indiano pode ser encontrado com muita facilidade, chegando ao Brasil com uma qualidade fantástica, por um preço razoável. Então, eu uso cada vez mais a madeira do Jacarandá Indiano.”
Segundo o luthier brasileiro, existem madeiras africanas e outras madeiras brasileiras que podem ser usadas também. “Eu já usei várias, tiveram um resultado também muito bom. Mas, por uma questão de mercado e de facilidade de acesso às já citadas, eu não tenho feito pesquisa de madeiras, pois trabalho com aquilo que sei que funciona e confio”, explica.
Lineu Bravo constroi a escala de Ébano e braço do violão com Cedro Brasileiro ou Mogno Brasileiro.
“Pronto, a partir daí você tem possibilidade de construir violões com qualidade fantástica. Claro que um luthier que está começando, que vende seus instrumentos por um valor muito baixo, pode fazer algumas pesquisas sobre madeiras justamente para baratear custo. Mas, como eu já trabalho em uma faixa de preço um pouco mais condizente com a qualidade dos meus instrumentos, não faz sentido eu querer correr riscos, arriscando a qualidade. Porém, o mais importante é ter em mente que a qualidade dos materiais é somente a metade da história. A habilidade, experiência e sensibilidade na construção é que irão definir a excelência do instrumento,” explica Lineu.
Entrevista cedida à Mayara Fujikake
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