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Quem é músico profissional sabe todas as vantagens de se tocar um instrumento musical bem conservado.
Independentemente da sua especialidade, o instrumento requer muito cuidado, e não somente no que diz respeito à afinação, mas também outros fatores como compartimentação, limpeza e modo de transportar.
Confira algumas dicas para conservar melhor seu instrumento e acessórios
Case do instrumento musical
Jamais deixe de guardá-lo na case própria, acolchoada ou aveludada. Cordas, por exemplo, são extremamente suscetíveis às variações climáticas e umidade, que não só as desafinam, como oxidam.
O luthier Lineu Bravo alerta para a importância da conservação da case do violão em ambientes úmidos: “Dica importante para vocês! Para quem mora no litoral ou em lugares mais úmidos, ao menos uma vez por mês, deixe o case do seu instrumento aberto no sol por uns quinze minutos para não mofar!”.
Transporte
O músico deve zelar pelo transporte do seu material de trabalho. Além das cases, é imprescindível que os instrumentos sejam transportados em locais apropriados, que não os sujeitem a quedas.
Nas viagens de avião, por exemplo, baterias com mais 32 quilos devem ser despachadas anteriormente para serem transportadas no porão. Já violões e violinos podem ser levados como bagagem de mão, desde que caibam no compartimento de malas.
Limpeza
A limpeza do instrumento musical é a parte mais delicada do processo de conservação, uma vez que aplicado o produto errado na superfície, as características de som tendem a ser alteradas.
Para os instrumentos de cordas, a flanelas secas ou pouco úmidas são ideais para se passar na madeira e entre as cordas a fim de eliminar a poeira e outros resíduos.
Guitarras e violões devem ficar em suportes do tipo tripé, e não encostadas em algum canto da parede sob o risco de quedas que, com o passar do tempo, tendem a danificar a caixa e o braço do instrumento.
Fonte: Música Mais
Sobre Lineu Bravo
Lineu Bravo é luthier autodidata, apreciador de boa música. Desde cedo, desenvolveu intimidade com a madeira na marcenaria do pai. Construiu o primeiro instrumento aos 14. Desde então, seus violões, cavacos, bandolins e violas têm ido parar nas mãos de grandes músicos. Guinga, Zélia Duncan, Marcus Tardelli, Marco Pereira, João Bosco, Yamandú Costa, Chico Buarque, Ulisses Rocha, Hamilton de Holanda, Ângela Muner, Rogério Caetano, Mauricio Carrilho, Luciana Rabello, João Lyra, Mauricio Marques, Edson Lopes, Alessandro Penezzi, Juarez Moreira, Fernando César, Jayme Vignoli, Flávio Apro, Giacomo Bartoloni, Swami Jr, Rosa Passos, Ana Carolina, Zé Paulo Becker, Douglas Lora e todos os integrantes do Quarteto Maogani são alguns deles.
Informações
A oficina de Lineu Bravo Luthier está localizada em Taubaté, na região do Vale do Paraíba, a 130 quilômetros de São Paulo.
Informações: lineu@lineubravo.com.br
O violão não é a única obra do luthier Lineu Bravo, outro instrumento que ele constrói com maestria é o cavaquinho. O processo, que é semelhante ao da construção de um violão, requer maior minuciosidade e delicadeza, por conta das pequenas peças que compõem o instrumento. Os detalhes na produção são essenciais para garantir ao cavaquinho o equilíbrio perfeito.
O cavaquinho tem um significado especial para Lineu Bravo: “O cavaquinho é um instrumento pelo qual eu tenho um carinho muito especial, já que foi primeiro instrumento que eu comecei a tocar quando eu tinha 10 anos de idade e também o primeiro instrumento que construí na minha adolescência”, explica o luthier.
A construção do cavaquinho marcou o início da carreira do luthier, que conta a importância dessa experiência: “A primeira experiência que tive com construção de instrumento foi com o cavaquinho. Como era um instrumento que eu tocava, acabei construindo outros cavaquinhos. Fazia esse instrumento por hobby e foi assim que adquiri total intimidade com a arte da construção de instrumentos”.
Segundo o luthier, construir cavaquinhos foi uma grande escola: “O cavaquinho, por ser menor e mais delicado e possuir uma caixa acústica menor, requer muito mais cuidado e atenção. Para conseguir um padrão sonoro e de equilíbrio é necessário um nível de atenção muito maior. O cuidado requerido na construção do cavaquinho é muito maior do que em outros instrumentos. É por essa razão que ao construí-lo, você se prepara melhor para fazer instrumentos que possuam uma caixa acústica maior, que naturalmente vão te dar mais opções de timbre e de som”, explica Lineu.
Lineu Bravo explica a dificuldade de se obter uma afinação perfeita em um instrumento como o cavaquinho: “O cavaquinho é muito delicado, é muito difícil construir um instrumento deste com uma afinação perfeita”.
Dominando a arte de se construir cavaquinhos, domina-se a arte de construir todos os outros instrumentos: “A partir do momento em que descobri a fórmula de fazer uma afinação perfeita no cavaquinho, ficou bem mais simples construir outros instrumentos, uma vez que eu já tinha aprendido o princípio com um instrumento crítico”, explica o luthier Lineu Bravo.
Sobre Lineu Bravo
Lineu Bravo é luthier autodidata, apreciador de boa música. Desde cedo, desenvolveu intimidade com a madeira na marcenaria do pai. Construiu o primeiro instrumento aos 14. Desde então, seus violões, cavacos, bandolins e violas têm ido parar nas mãos de grandes músicos. Guinga, Zélia Duncan, Marcus Tardelli, Marco Pereira, João Bosco, Yamandú Costa, Chico Buarque, Ulisses Rocha, Hamilton de Holanda, Ângela Muner, Rogério Caetano, Mauricio Carrilho, Luciana Rabello, João Lyra, Mauricio Marques, Edson Lopes, Alessandro Penezzi, Juarez Moreira, Fernando César, Jayme Vignoli, Flávio Apro, Giacomo Bartoloni, Swami Jr, Rosa Passos, Ana Carolina, Zé Paulo Becker, Douglas Lora e todos os integrantes do Quarteto Maogani são alguns deles.
Informações
A oficina de Lineu Bravo Luthier está localizada em Taubaté, na região do Vale do Paraíba, a 130 quilômetros de São Paulo.
Informações: lineu@lineubravo.com.br
Luthier Lineu Bravo fala como se deu o início de sua carreira na luthieria, confira:
“Desde cedo, desenvolvi intimidade com a madeira. Lá pelos dez anos de idade, comecei a tocar cavaquinho e, assim, aquela relação meramente utilitária com a madeira que até então tinha desenvolvido transformou-se em algo novo, que ao mesmo tempo me causava assombro e desejo. Assim, fui juntando música e madeira… Aos 14, construí meu primeiro instrumento, um cavaquinho de madeira compensada, o que estava disponível para a minha brincadeira de garoto.”
Sobre Lineu Bravo
Lineu Bravo é luthier autodidata, apreciador de boa música e morador da cidade de Taubaté, São Paulo. Desde cedo desenvolveu intimidade com a madeira na marcenaria do pai. Construiu o primeiro instrumento aos 14. Desde então, seus violões, cavacos, bandolins e violas têm ido parar nas mãos de grandes músicos. Guinga, Marcus Tardelli, Marco Pereira, João Bosco, Yamandú Costa, Chico Buarque, Ulisses Rocha, Hamilton de Holanda, Ângela Muner, Rogério Caetano, Maurício Carrilho, Luciana Rabello, João Lyra, Maurício Marques, Edson Lopes, Alessandro Penezzi, Juarez Moreira, Fernando César, Jayme Vignoli, Flávio Apro, Giacomo Bartoloni, Swami Jr, Rosa Passos, Ana Carolina, Zé Paulo Becker, Douglas Lora e todos os integrantes do Quarteto Maogani são alguns deles.
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